Tudo começou no dia 22 de outubro de 2.006, quando decidi que queria ser mãe... foi realmente neste dia que aconteceu. Era um domingo e estávamos em nosso apartamento em São Caetano. Juntos, eu e meu marido Leandro, decidimos que seria naquele momento...
No dia 24 de novembro, uma sexta-feira, tive a total certeza de minha gravidez. Peguei meu carro e voltei para São Paulo, para minha casa. Estava na Av. dos Bandeirantes super feliz, nervosa... nem sei ao certo como era meu estado emocional naquele momento... medo, insegurança, alegria... tudo junto... quando parada no farol, um escort vermelho caíndo aos pedaços, bateu em meu carro na traseira e me jogou na traseira de uma D20... virei um sanduiche, mas nada grave... O guarda de trânsito, famoso "amarelinho" queria até me acompanhar em casa, pois havia comentado que estava grávida... tremia muito... Mas deu tudo certo...
Bom, foram nove meses de muito sacrifício, muitos desaforos, pois achavam no meu trabalho que eu não deveria ter engravidado, que não era hora... entre outros pontos que hoje para mim, são totalmente irrelevantes e que só me mostraram que era SIM a hora de eu engravidar... porém também muita felicidade, pois meu bebê estava ligado a mim 24 horas por dia. Eu tinha que fazer tudo com cautela, pois tudo se refletiria nele... ele dependia 100% de mim, já! Ele já era minha razão de vida e de forças...
Trabalhava em Indaiatuba e todos os dias encarava a Castelo Branco, nos piores horários (os famossos horários de "pico"). Atravessa a cidade toda, tanto na ida quanto na volta..., mas não tinha valor não, inclusive se eu chegasse 5 minutos atrasada, era bico, cara feia e etc... Eu com aquele barrigão, afinal engordei 21 quilos... para 1,60m... dá para imaginar? Eu estava enorme, literalmente!
Colocava uma almofadinha entre minha barriga e a direção... muito perigoso, mas Deus e os anjos da guarda meu e do Gui estavam sempre presentes... minha mãe diz que rezava todos os dias por eu estar na estrada... era um alívio quando chegava em São Caetano... Nesta foto ao lado está a Bruna, a Bubú... ela desde o primeiro dia que veio para mim, é minha grande companheira... e protetora do Guilherme.
Nove meses se passaram, entre muitas tristezas no trabalho, muitos choros as escondidas... depois, mas especificamente em 16 de julho de 2.007 chegou a razão da minha vida; meu filho Guilherme, aí foi só alegria e é até hoje, claro sempre com muitas preocupações e isso será até o último dia de minha vida na terra, será? Ele nasceu no Hospital Brasil em Santo André, pelas mãos da Dra. Marilene, como ela mesma se apresentou a ele... a tia Cegonha...
Olha a cara do papai, da mamãe, da vovó, vovô, titio (padrinho), da Bisa e da Nona... esse foi meu primeiro dia de vida...
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